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Artigo Presidente da Fecomércio: 2023, o ano do comércio

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Artigo Presidente da Fecomércio: 2023, o ano do comércio

Os números da economia de Goiás no primeiro semestre confirmaram as expectativas positivas do mercado e dos analistas e apontam para um fechamento de ano com resultados animadores para os negócios e os empregos. As pesquisas mostram que o crescimento se espraia para além do agronegócio, abrangendo indústria e, em especial, o comércio como um todo.

O comércio de bens, serviços e turismo já vinha indicando aceleração nas vendas e no emprego desde o início do primeiro semestre deste ano, com destaque para as atividades relacionadas a viagens, entretenimento, eventos, alimentação, educação e cultura. No varejo, o volume de vendas subiu 1,2% em junho na comparação com maio, e 0,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A última Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o segundo semestre começou com intenção recorde de compras entre as famílias goianas. O índice IFC atingiu 99,3 pontos, 25% maior que os 80,7 no mesmo período de 2022.

O IFC aponta que 37,4% das famílias do estado dizem que vão gastar mais no segundo semestre e que 38% dos goianos afirmam estar ganhando mais. Já o nível de endividamento dos goianos segue abaixo da média nacional. Esses números formam a tendência de volta às compras, resultado da melhoria da renda e da volta da confiança no pós-pandemia.

A alta do consumo começou a se confirmar no Dia dos Pais, com expansão de 8% em Goiás. Agora o varejo espera bons resultados para o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. A cadeia do turismo vê nos feriados prolongados de setembro, outubro e novembro e nas festas de fim de ano oportunidade para encerrar 2023 com o pé direito.

O crescimento sustentado dos negócios e do emprego do comércio é estratégico para a economia goiana. O Anuário Goiás 2023-2024 de O Popular mostra que o setor responde por mais da metade da produção do estado, seguido por indústria e agropecuária.

O comércio responde pela fatia mais expressiva da arrecadação de impostos, e, portanto, das receitas públicas nos serviços prestados à população, entre eles saúde, educação e segurança. Os números da economia em 2023 indicam que o setor voltará a aumentar sua participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) do país, com reflexos na renda e no emprego.

No campo político, seguiremos atentos às medidas de governo que impactam o futuro da economia, em especial a reforma tributária, essencial para a retomada do crescimento de longo prazo. As medidas dos últimos anos tornaram a simplificação tributária possível e inadiável. Até aqui, os resultados seguem positivos e as expectativas, em alta: com Goiás crescendo acima da média nacional e as famílias mais confiantes, 2023 será o ano do comércio.

Marcelo Baiocchi é presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Goiás

Fonte: O Popular

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